Tapa Popô


 À esquerda, na imagem, vemos a Viúva Negra. A personagem é alvo de controvérsia, pois feministas afirmam que ela é hipersexualizada para atender ao olhar masculino, e constitui exemplo da objetificação sexual do qual mulheres são vítimas nas histórias de super-heróis. O popozudo pelado na direita¹ é o Thor.

Essa infame paródia foi inspirada no imorrível meme¹ da Barbie e do He-Man, e foi infamizada com o mesmo propósito: zoar a característica hipocrisia duplipensante da cultura feminista, que sobrevive de inventar lorotas para avançar sua paranoica agenda de vitimização da mulher. Como sabemos, a ideia de que hipersexualização e objetificação sexual é uma imoralidade patriarcal opressora é fake news, uma fraudulência projetada para camuflar a realidade e esconder o que é desconfortável mostrar. 

Por falar em esconder, tive que colocar um tapa popô no Thor para evitar um zuck desconfortável, mas você pode assistir² a cena sem tapas no Youtube. Como é possível ver no vídeo, assim que suas vestes foram arrancadas - graças a Zeus - e a giromba do marteludo balançou ao vento, várias piriguetes desmaiaram na cena. Ser girombudo é privilégio, então é desnecessário dizer que privilegiado oprimido não existe. Se as meninas desmaiam ao contemplar sua giromba, você não é vítimo do sistema coisa nenhuma, então por favor não insista. 

Alguns dirão que o deus do trovão foi desrespeitado por ser retratado como um pedaço de carne degustável. Isso é falso porque é precisamente o fato de que mulheres enxergam o asgardiano como um pedaço de linguiça consumível, usável, lambível, enfiável e descartável a origem do seu privilégio de macho  girombudo. 

Está na moda o gender swapping de personagens no cinema, mas coisa que nuca veremos é a Viúva Negra substituindo Thor nas cenas de heroísmo caliente. Nunca vai acontecer porque mulheres são gostosofóbicas, e várias teriam gatinhos no cinema ao ver o Mjölnir dos meninos na plateia levantar sozinho porque a Viúva é digna. Evidente que mulheres não podem dizer por aí que odeiam gostosas mais do que odeiam homens duros, então elas têm que inventar essas histórias de que objetificação da mulher é machismo e opressão patriarcal.

Há várias maneiras de verificar que isso é lorota, mas uma delas é observar que ninguém acha que é opressão objetificar a mulher gorda, a mulher idosa ou mesmo a mulher com penes, já que esses grupos não são alvo do ódio da mulher hetero. Por incrível coincidência, o único tipo de mulher que constitui opressão objetificar é o tipo com curvão, cabelão, bocão, peitão, popozão e capozão. Trocando em graúdos, a única mulher que homens não têm autorização para achar gostosa é a mulher gostosa. Por Zeus, hold my beer. 

O caso é sério, porque gostosofobia mata. Mataram a Viúva Negra no cinema porque ela é gostosa demais para ficar viva dentro do Marvel Gostosophobic Universe, também conhecido como MSheU. Aniquilação do corpo não é o suficiente, então a imagem da gostosa³ precisa ser pisada e  difamada da forma mais sórdida e desonesta possível, para que seu legado não sobreviva. 

Todo esse ódio é inútil, é claro. É impossível matar as gostosas, pois onde houver alguma, podem ter certeza que tem alguém matando, e não há nada que se possa fazer a respeito a não ser pegar uma ficha e aguardar na fila. As Romanoffs podem até estar em extinção, mas isso ocorre somente nas telas do cinema. Para desespero das gostosofóbicas, as gostosas continuarão entre nós, e não há tapa popô no universo capaz de impedir que completem sua missão. Como dizia aquele poeta: as casadas que me perdoem, mas ser viúva é fundamental.



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