Greve de Sexo
Feministas estão organizando uma greve de sexo¹ para protestar contra a diminuição de seus privilégios reprodutivos nos EUA, e planejam negar sexo a homens que não são vasectomizados. Em outras palavras, greve de sexo de feminista é como greve de fome de gordopositiva: permanece em jejum para comover a opinião pública, mas encher a pança no McDonalds está liberado. Ativismo sim, mas sem radicalismos.
Em um passado remoto, quando as xerecas disponíveis eram distribuídas entre a população na cacófata proporção de uma por cada, greves de sexo até tinham chances de funcionar. Estamos hoje, entretanto, na era dos apps de tele-xereca, onde apenas 20% da população masculina consegue comer alguém. O restante ou está sendo acusado de assédio por tentar, ou já se conformou em morrer verdão: Hulk smash the periquito.
Se considerarmos que são justamente os bofes que já estão passando o rodo à vontade os que já devem estar vasectomizados, creio que não há risco dessa greve funcionar. Seja como for, o que greves de sexo com certeza conseguem é ensinar de forma didática a homens o que Esther Vilar tentou explicar em sua famosa e mítica obra, "O Escravoceta Domado". De acordo com Vilar, assim que descobrem para que servem a perseguida, mulheres visualizam sua zona do agrião não como um playground, mas como ferramenta multifunção que pode ser utilizada para manipular, cooptar, obter favores, benefícios e comodidades.
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