Saudades dos Nistos
Mas bá, tchê! Estava sentindo falta desses totó feministo no meu danger space. Faz tempo que não aparecem para tomar um chimas e contar uns causo. Quando o causo é bom eu enterro o ferro neles com força, maneteio pelas crina, finco as espora no lombo e seguuuuura peão! Aí ficam lá corcoveando mais que potro xucro, até cansar. Como diz o Jorge da Borracharia, um gaudério aqui de Novo Hamburgo: gosto, gosto, gosto. Isso nunca me preocupou, pois minha cisheternormatividade não fere minha gauderiedade. Esses totó já conheço de outras Califórnias da Canção. Você enterra o ferro uma vez e eles ficam voltando pra levar mais. Desconfio que gostam. Entendo que o ferro gaúcho é de outra têmpera, um aço diferenciado, mas não é para tanto também, né? Não precisa se apaixonar. Depois de corcovear bastante, Luquinhas pediu um bis com jeitinho. Conforme já avisei, o que me pedirem por aqui com jeitinho, eu faço com amor e carinho. E depois, se o abalroamento é consentindo, aí não é instrupo, é amor, ...