Esquerdomachos, meliorem!

 

Esquerdominologia é a área do conhecimento humano que estuda esquerdominas, suas esquerdominagens e sua tensa e neurótica relação com esquerdomachos, razão pela qual o artigo¹ de Maria Frô para a revista Forum é de fundamental importância para o esquerdominólogo. Ele contém um resumo bastante abrangente de informações que podem ser usadas para penetrar na conturbada e curto-circuitada esquerdopsique da esquerdofêmea sem consentimento, algo que obviamente ela irá considerar violência sexual, já que tudo para a esquerdomina, ao que parece, não só é violência do patriarcado cisheteronormativo, como tem conotações sexuais. 

De acordo com Márcia Tiburi, a esquerdomina esquerdomaster da esquerdominagem brazuca, há muitos feminismos, mas feminismo de direita não é feminismo pois não é de esquerda. Como sabemos, feminismo existe para dar voz às mulheres, desde que elas sejam feministas, de esquerda e pertençam à vertente que a esquerdomina endossa. Todas as restantes devem ser caladas, diminuídas e demonizadas em nome do empoderamento feminino. Como tudo se resume a sexualidade para a esquerdomina e ela é ideologicamente orientada a odiar homens, a existência de esquerdomachos provoca um curto-circuito no seu cerebrinho. Esquerdobofes são de esquerda, o que consideram sexualmente atraente, política e ideologicamente correto, mas são homens, aquilo que deveriam odiar. Enfim, a vida seria bem menos neurótica para a esquerdomina, se é que isso é possível, se todo homem fosse de direita, assim ela poderia dar de uma vez para o que tem o pinto mais gostoso e o cartão de crédito mais possante - aquilo que ela já vai querer fazer de qualquer maneira -  sem ter que ficar com a consciência pesada por odiar correligionários.

Relacionamentos desastrosos são invariavelmente a causa última da esquerdominagem, já que toda esquerdomina é esquerdomina pois tem no seu passado uma relação problemática com algum pinto que a machucou lá no fundo. Após sofrer sua desilusão amorosa, a esquerdomina conclui que todo homem é igual ao crápula do seu ex. Esse é o instante em que ela se descobre feminista. A identificação com a ideologia é natural e automática. Ela odeia o ex, e feminismo ensina que odiar homens é uma forma de justiça social, já que homens são os culpados por todos os problemas econômicos, sociais, geopolíticos e ambientais do mundo, além de serem culpados por todos os problemas das mulheres, incluindo os sexuais e afetivos, os únicos que na realidade interessam para a esquerdomina. Vejamos: homens são os culpados por todos os problemas do mundo, todos os homens são como meu ex, logo, os problemas do mundo são causados pelo fato de que todo homem é como o meu ex. É, fás centido. Como podemos ver, é pré-requisito para ser uma esquerdomina, além de ter sofrido traumas profundos com pintos, sofrer de incapacidade aguda de raciocínio.

Como invariavelmente é o caso, ao abordar qualquer assunto, esquerdominas ou estão ruminando diretamente suas desilusões sexuais e afetivas, ou estão falando do mundo como se fosse uma relação sexual e afetiva. A neurose mais básica de toda a esquerdomina é ter que lidar com o fato de que o mundo não a trata como ela acha que a encrenca do seu ex deveria tê-la tratado: como a princesa virtuosa, perfeita, linda e merecedora que ela acha que é. Não sem surpresa, a esquerdomina passa o tempo inteiro empenhada em convencer homens de que eles precisam mudar e melhorar, já que ela obviamente não possui defeitos, não precisa melhorar em nada e deve ser aceita pelos homens como é, já que não fazê-lo é machismo. Ainda que não fosse o caso, homens de qualquer forma são os culpados por qualquer falha ou carência das mulheres, então basta que eles mudem para que a realidade magicamente se transforme, e a revolução anarcomatriarcal esquerdofeminista ecosocialista tântrica geoplanetária implemente o paraíso feminino na Terra. 

Aqui temos outra forte fonte de esquerdoneurose para a esquerdomina, já que homens já estão radicalmente mudados há várias gerações, continuam a se metamorfosear para se adaptar às intermináveis e impossíveis especificações das meninas, mas como a esquerdomina não vive ainda em um mundo nirvânico repleto de bofes lindos e ricos que a amam incondicionalmente, fazem fila para satisfazer a todos os seus caprichos, suprir todas as suas expectativas e obedecer a todos os seus comandos sem desejar nada em troca além da oportunidade de ser seu capacho, algo errado ainda não está certo no esquerdouniverso da esquerdofêmea. Tudo no mundo é uma neurose sexual freudiana para a esquerdomina, então é mais do que esperado que mentira e duplipensar sejam seu instrumento de luta política e ideológica, já que sabemos que mulheres mentem a respeito da sua sexualidade.

Como é de se esperar de todo ato panfletário esquerdofeminista, o artigo de Frô é uma sucessão de lorotas, falta de espelho em casa e hipocrisias típicas da esquerdominagem, mas a autora se supera no trecho em que diz que mulheres hetero não precisam de homens para sentir prazer sexual, pois o sexo com brinquedos sexuais não deixa a desejar em relação à prática de sexo com qualquer parceiro. Claro que qualquer homem dizendo que sexo com bonecas de silicone não deixa a desejar em relação ao sexo com mulheres de verdade seria rotulado como machista, misógino e pervertido. Nenhuma surpresa aqui, já que tudo que homem faz, ainda que mulheres façam igual ou pior, é machismo e misoginia para a esquerdomina. Frô em seguida acrescenta que mulheres não estão interessadas na beleza física, no tamanho do pênis ou na habilidade de dedos e língua nas partes íntimas dos homens, e que desejam bofes capazes de serem honestos com seus sentimentos. 

Esquerdominas passam 90% do seu tempo nas redes sociais reclamando de macho que não acha o clitóris, e os 10% restantes gastam fazendo piadinhas com tamanho de pinto, então essas micromentirinhas, embora pequenas, doem bem lá no fundo e machucam a gente por dentro. Pois bem, meninos, sejamos então honestos com nossos sentimentos com fim de curar nossa masculinidade tóxica. Quando meninas falam que não se importam com dinheiro, beleza, tamanho de pinto, habilidade linguística e digital nas partes íntimas, e que desejam homens capazes de serem honestos com seus sentimentos, a gente imediatamente sente no nosso coraçãozinho que isso é lorota da braba, daquelas trutas cavalares e cabeludíssimas, mas não podemos expressar nossos sentimentos pois a pena para homens que são machos o suficiente para fazer isso é ficar com o pinto na mão. Nem as bonecas de silicone vão te querer se você começar com essa baboseira sem noção de honestidade sentimental, então não seja você o pato que pensa que mulheres desejam aquilo que elas dizem que desejam, já que isso não é ser pato, é ser muito pato, cué cué?

Se o seu objetivo é molhar o biscoito, jamais seja honesto sobre seus sentimentos com mulheres. Você foi avisado. Essa, aliás, é outra fonte de esquerdoneurose para a esquerdomina, já que o que elas querem é que todo homem, em todas as ocasiões, as trate como se estivesse com o modo esperança de papar biscoito ativo. Tanto esquerdomachos quanto direitobofes poderiam facilmente arranjar isso para elas, desde que fosse rolar o biscoito. Como não vai rolar, então não rola, o que obviamente leva a esquerdomina a concluir que a realidade é um palco de machismo e misoginia, especialmente quando descobre que os homens pelos quais ela se interessa não estão desesperados pelo biscoito dela, e justamente os que estão, para desespero da esquerdomina, são os que não interessam. Super opressor. O mundo é mesmo croél com as moliéres.

Homens já sabem que mulheres mentem sobre sua sexualidade desde a época do antigo Egito, e também já sabem que, para passar seus genes adiante, é fundamental se fazer de sonso na hora em que as mulheres começam a contar as mentirinhas delas, pois a esperança de molhar o biscoito é a última que morre. No fim ela morre junto com o ganso esgoelado, mas é a última. Claro que esquerdominas vão dizer que eu sou misógino e machista, e que é mentira isso de que mulheres mentem sobre sua sexualidade. Como podemos ver nos dois estudos que linkei ao final, esquerdominas nunca se cansam de esquerdominar lorotas. 

No primeiro artigo² vemos a confirmação de que mulheres mentem sua frequência sexual para baixo, o que não é nenhuma novidade, embora ele revele a verdade não intuitiva de que o número de parceiras que homens reportam é razoavelmente coerente com a realidade. Faz sentido. Quando perguntados sobre sua frequência sexual, se ela for alta, eles vão revelar. Caso ela seja baixa ou inexistente, meninos, para não ter que mentir, disfarçam e começam a falar de videogames, Star Trek, mangás, quadrinhos da Marvel e outros assuntos nerds que homens falam quando não estão comendo ninguém. 

No segundo vemos um estudo³ onde homens e mulheres são expostos a vídeos eróticos enquanto a atividade na zona do agrião é medida com eletrodos, tudo confrontado com o que os participantes reportam previamente lhes causar excitação sexual. Novamente aqui homens são flagrados em pleno ato de sincericídio. Homens hetero se excitam com imagens de sexo hetero e homens gays se excitam com imagens de sexo gay, mas me recuso a revelar o que rolou com o teste das meninas pois isso é uma coisa só delas e ninguém tem nada a ver com isso.

E depois, mais interessante do que falar sobre a obviedade de que mulheres mentem sobre sua sexualidade é observar sua reação quando são flagradas na mentirinha, coisa que pode ser verificada no artigo sobre as medições na zona do agrião, na realidade escrito por uma esquerdomina tentando fazer controle de danos. Veja bem, não é que mulheres mentem, é que a sexualidade humana é muito complexa, além de não ser justo avaliar a sexualidade masculina da mesma forma com a qual avaliamos a feminina. Sim, claro. Esfinge que me engana que eu faraó que estou sendo tapeado, assim tudo fica bem e todo mundo se diverte com o que pode ou o que achar que deve, cué cué?



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