Father's Lives Matter

 


A primeira coisa que me veio à mente ao assistir esse video, já bastante viralizado, em que uma mulher denuncia que 80% das acusações de abuso em Varas de Família são falsas, é me perguntar por que ela não está fazendo nada. Ocorre que ela está. Essa no vídeo é Jaqueline Cherulli, juíza da 3ª Vara de Família e Sucessões de Várzea Grande, MT, que ativamente defende a Lei de Alienação Parental (LAP) como instrumento fundamental na defesa de direitos de pais.

Ela mediou recentemente um webinário¹ sobre alienação parental em tempos de Covid-19, cuja transmissão² pode ser vista no Youtube. A convidada principal é Cristina Llaguno, diretora do Instituto de Direito Sistêmico do Colégio de Advogados de Morón em Buenos Aires. Cristina, que afirma que violência não tem gênero e que alienação parental é uma forma de violência, elogia a atuação do Brasil nessa área. É visível na fala da argentina que o Brasil é bastante avançado no que diz respeito ao tratamento legal e jurídico dado à questão da alienação parental. Como podemos ver, o problema fundamental da LAP é que ela funciona, e com padrão internacional de excelência. Essa é a razão pela qual a bancada feminista quer derrubá-la no Congresso.

O marketing na mídia brasileira, empenhada em derrubar a LAP, é de que a LAP é um anacronismo obsoleto. De acordo com o que informa Cristina, isso é precisamente o contrário da verdade. México, Argentina e Paraguai estão tentando atacar o problema, e suas casas legislativas estão elaborando projetos de lei nos moldes da brasileira. Na Argentina há grupos de pais alegando serem vítimas nas Varas de Família - veja só - de falsas acusadoras, e são combatidos por grupos de mulheres que não tem interesse em nenhum avanço legislativo para atacar o problema. Cristina não ter usado as expressões Movimento dos Direitos de Homens e Feministas é sinal, entendo eu, de que ela sabe precisamente com o que está lidando.

Corre na androsfera o mito de que não é possível aliar-se a mulheres para qualquer fim, já que elas se infiltram em grupos de homens para sabotá-los. Confirmado então: temos aqui uma gangue formada por várias juristas mulheres que tomaram o controle de um grupo inexistente de homens com fim de patrocinar uma coalizão internacional em defesa de direitos de pais. A iniciativa foi assistida por público majoritariamente feminino: advogadas, psicólogas e outras sabotadoras. Em nenhum momento elas falaram mal de mães solteiras ou alertaram para não casar com mulher rodada, então é evidente que só podem ser agentes duplas infiltradas encenando palestras simuladas online para iludir andronautas incautos e catar marido. Ainda bem que você é esperto e já descobriu, como eu, o que elas estavam planejando desde o início.

Como podemos constatar, de fato não existem mulheres exceção. O que existem são mulheres em número significativo, dentro e fora do judiciário, que entendem que justiça não tem gênero e estão dispostas a defendê-la. Não podemos saber qual o seu número, mas o que podemos saber com certeza é que elas não são a exceção, portanto enfrentam os mesmos problemas que afetam homens, que é a falta de interesse e apoio da mídia para exposição das suas pautas.
Vote Discordo Já no PL de Revogação da LAP:
https://forms.camara.leg.br/ex/enquetes/2233358
¹ http://www.tjmt.jus.br/Noticias/59904#.YNQZOS3OpTY
² https://youtu.be/cCb-28YinI4

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