Cuck é Ken?

 

Maternidade é totalmente opcional, e isso irrita profundamente feministas. Mulheres nascem e logo em seguida temos que dar a elas várias Barbies, vestidinhos fashion, aparelho completo de cozinha, boneco do Ken, casinha do Ken e carrinho do Ken, do contrário elas fazem escânda-lo. Choram, berram, postam textão nas redes sociais, ameaçam chamar a polícia e fazer falsa acusação de abuso, se atiram histericamente no chão na loja de brinquedos e dizem que vão jogar baleia azul, como fez a filhinha mimada¹ da Taís Araújo. 

Tal mãe, tal filha. Como já dizia o velho deitado: a fruta nunca cai longe do caroço. Genética e reprodução sexuada é só mais uma das muitas sacanagens que o patriarcado inventou como desculpa para foder com as meninas. Esses homens são mesmo uns machistas tarados. Ui, me arrepiei tode!

Se você acha que filho de mãe feminista sofre, faltou empatia com as meninas, que, como sempre, são as verdadeiras vítimas em qualquer situação possível e imaginável. Viver sem Barbie tendo que brincar de Lego e caminhãozinho só porque a Taís Araújo quer é muito cruel. Isso deve ser pior do que viver sem meu Falcon olhos de águia da Estrela. Na minha infância, se você não tinha ao menos um Falcon, não era ninguém, não passava de um loserzinho que falhou na vida e não tinha nenhuma razão para existir. 

Já pensou ter que ficar sem Falcon porque a Taís Araújo acha que esse boneco clone brazuca de G.I. Jegue reproduz modelos tóxicos de masculinidade? Harakiri com certeza, ao velho estilo masculinamente tóxico dos samurais. Antes honrar meus ancestrais com uma morte digna e horrendamente dolorosa do que crescer um feministo bundão pedindo desculpas por ser homem só porque a mamãe quer. 

A masculinidade tóxica do Falcon era a única coisa que fazia dele o Falcon, porque o resto era tudo plástico. Sem ela não tem como brincar de médico na casa da sua amiguinha do colégio e meter chifre no Ken, aquele cuck otário metido a besta. Barbie é Barbie, Falcon é Falcon e Ken é corno que se lasque. Isso é biológico, resultado de milhões de anos de pressões evolucionárias que moldaram a psique dos gêneros e dos cornos, então não há como corrigir esses chifres com reengenharia social de bonecos de jeito nenhum. Azar de Ken está achando ruim. 


Feminista acha que, porque o aborto não é permitido no Brasil, a maternidade é imposta. Isso é falso, já que toda mulher tem o direito de entregar o pacotinho no orfanato. Embora aborto não seja exatamente legalizado, ele é informalmente legal, já que mulher nenhuma vai para a cadeia por abortar. Mulher não vai em cana nem se assassinar o bebê ao nascer, já que basta argumentar a famosa depressão pós-parto que o juiz passa pano. Alega depressão pré-parto e já era. Livre, lesa e solta. 

Se não quiser pagar um açougueiro, tem pílula do dia seguinte, pílula do mês seguinte, além de umas mentirinhas que você pode contar no hospital para fazer um aborto mais ou menos legal pelo SUS - público, gratuito e de qualidade. Feministas dão aula dessas e de outras técnicas nos cursos de formação de Fridas, então não vem me contar lorota de que ser mãe é obrigatório. Não se nasce grávida, torna-se.

Mulheres que ficam dizendo que são mães de pet tem que calar a boca também, já que isso estraga o marketing da patrulha ao provar que baby é totalmente opcional. Quer morrer em meio a gatos e vibradores, fique à vontade, já que nenhum lindo pintudão com grana vai te salvar. O que feministas não vão contar a você é que não é a maternidade que obrigatória, é a rola que é obrigatória. As pobres meninas são puras, castas e nunca pensam em séquisso, mas quando enxergam uma rola possante vindo em sua direção, são possuídas por Frida, perdem o controle da sua periquita e são obrigadas a cavalgar aquele pinto delícia a noite toda sem preservativo, justo naquele momento crítico em que elas estavam vulneráveis e não estavam usando pílula. 

Mas qual o problema de engravidar de um pinto delícia que era tão gostoso que você se viu obrigada a cavalgá-lo alucinadamente sem pensar no amanhã? O pinto é pobre, ora bolas, e não veio acoplado ao cartão de crédito delícia que a mamãe queria. Pinto gostoso é obrigação, pinto pobre é maldição. O problema da maternidade, conforme o confessado pelas próprias feministas, é que ela empobrece a mulher. Isso é opressão de gênero. Filho não pode ser despesa, já que todo pacotinho tem que vir ao mundo para dar lucro. É o mínimo que o pestinha pode fazer pela mamãe, já que parir aquele cabeçudo ranhento é um parto.

Como já dizia Manaela, possuída e eliminada por Frida, precisamos liberar o aborto para que a mulher não precise criar sozinha filho de vagabundo que pensa que é o Mick Jagger e pode ficar por aí de satisfaction com as meninas. Mas por que temos que liberar o aborto se só é mamãe quem não fez o curso de piriguete arteira que as feministas dão online gratuitamente? Ora, para ter mais uma desculpa para encher o saco e cobrar pensão. A piriguete arteira podia ter usado camisinha, podia ter usado pílula, pílula do dia seguinte, ter entregue o pacotinho no orfanato, e agora também podia ter abortado, mas os machos não deixaram. 

A pobre vitiminha do machismo foi mais uma vez obrigada por forças patriarcais maligrinas a sentar alucinadamente na rola e depois ter que cuidar de um cabeçudinho contra a vontade, então passa a pensãozinha pra cá e cala a boca. Esse, no fim, é o grande drama da maternidade para feministas. Ela não pode ser opcional. Se for, não sobra desculpa alguma para ficar enchendo o saco e se vitimizando nas redes sociais para catar like.

Me ache uma única mãe por aí que engravidou "sem querer" do Mick Jagger, chorando pois a maternidade é obrigatória e a sociedade reduz mulheres a máquinas rockeiras, cavalgadeiras, parideiras, leiteiras e cuidadeiras. Isso no ecxiste, já dizia o falecido e saudoso padre Quevedo. Que Frida o tenha. Mas por que não existe? Não sei. Mistérios insondáveis da Deusa, que escreve torto por linhas certas. Azar de Ken está achando ruim. Ken ficou sem casinha, carrinho e está pagando pensãozinha para sustentar o cabeçudinho do Falcon? Ora, Ken: o Ken. Ken mais seria?

Lembrem-se, meninos: cuck é Ken paga, Falcon é Ken come. O resto é Barbie fazendo pose de Taís Araújo em loja de brinquedos.

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