Patinho Feio
Aquele momento crítico em que você quer purificar o grupo das maçãs podres, mas descobre que todo esse tempo você vivia no mundo maravilhoso das maçãs podres. Isso me lembra aquele pessoal que não quer ficar com mulher rodada. Liga pra GM que eles podem te dar mais informações sobre as suas opções de rodagem de acordo com o seu bolso, modelo que você procura e seu padrão de consumo de substâncias psicotrópicas lícitas ou ilícitas.
Lembrei também daquela fábula do patinho feio. O patinho nasceu e cresceu em meio aos cisnes, traumatizado com sua feiúra. Um belo e radiante dia ele descobriu a verdade: ele não era feio, era só um pato que era pato porque não sabia que era pato.
Se não me falha a memória, acho que era assim essa fábula do patinho feio. Se não era, também não tem problema, já que nada muda na moral da história. Cisne, ganso, flamingo, gaivota, pelicano, tudo tem pena igual. O importante não são as penas, o importante na história do pato é não ser o pato da história. No fim, é o que esse conto do penoso aquático e gramático quis ensinar.
Lembrem-se, amiguinhos: pato que é pato é sempre o último a descobrir que é pato. É por isso que o pato é pato. Se você não descobriu que é pato ainda, preocupe-se. Cué cué?