Pink Tax, Pink Pussy

 

Muito se fala da masculinidade frágil, mas pouco é conhecido sobre a feminilidade frágil, que é malignamente explorada pelos machos tóxicos capitalistas para extorquir mulheres por meio da pink tax, um plus extra a mais rosinha de ágio que a indústria cobra sobre o preço dos produtos femininos. Na imagem vemos um exemplo típico dessa prática machista e misógina: uma necessaire azul custa U$ 7.59, e uma rosa, U$ 9.99. 

Uma mulher normal, com o cérebro não danificado por ideologia feminista, ao observar o preço dessas duas necessaires, que são idênticas, compraria a mais barata, visto que azul ser cor de menino e rosa de menina são só convenções sociais arbitrárias. O problema é que o fabricante sabe que feministas não são normais, e vai colocar preço maior na necessaire rosinha para explorar a feminilidade frágil de feministas, que vão se sentir menos fêmea caso comprem a azul, uma cor patriarcal de menino. O fabricante também sabe que feministas são histericamente vitimistas, portanto irão fazer marketing viral grátis da sua necessaire nas redes com sua narrativa de pink tax, fabricando hordas de feministas histéricas que se sentirão impelidas a comprar sua necessaire rosinha superfaturada para arranjar uma desculpa para se vitimizar nas redes e não ficar pra trás de outras piriguetes empoleiradas.

Com o aumento do consumo proporcionado pelo marketing viral grátis, o fabricante agora sente-se autorizado a aumentar mais o preço para causar mais histeria, mais mimimi e mais marketing grátis. O processo cria uma espiral opressora do mal que se retroalimenta, e em pouco tempo o fabricante escroto poderá lançar sua própria grife exclusiva de necessaires Femme Vuitton de dois mil dólares e ficar milionário arrancando grana fácil de feministas otárias dispostas a pagar um rim e um fígado para ter uma caixinha de plástico só porque é rosinha.  

Essa prática mercadológica machista explora também de forma sórdida a sororidade feminina: se uma paga 9.99 pela rosinha, todas pagam. Caso alguma mulher compre a azul, as feministas vão linchá-la. A misoginia introjetada dessa piranha traidora está sabotando a luta feminista por um mundo mais justo, onde não existe cor de menino e de menina. Nesse colorido mundo igualitário feminista, todas as mulheres, graças ao feminismo, estarão livres para escolher a cor da sua necessaire, desde que escolham a rosinha de dois mil dólares da Femme Vuitton para promover a manutenção da causa. O preço das liberdades femininas é a eterna vigilância.

Longe de ser gratuita, a fixação de feministas pela cor rosa tem importância político-ideológica, como pudemos observar na Marcha das Mulheres, onde várias ativistas do movimento mulherista saíram às ruas para lutar contra o Patriarcado fantasiadas de pepeca rosa. A cor foi especificamente pensada para garantir a manutenção da luta, e tem função de convencer homens de que toda pepeca é rosinha, uma cor que eles vão passar a exigir. A demanda por pepecas rosa dos machos que fazem força para gostar de pepeca é tudo o que feministas precisam para catar mais uma razão para ficar se vitimizando nas redes sociais. Mais mimimi histérico garantirá mais motivos para programar mais uma marcha. Vai ter mais pepecão rosa sim! 

Pink tax, pink pussy.

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